Sexta-feira, 9 de Abril de 2010
Posso-te sorrir no escuro
E pensar que tu nem vês
Posso-te beijar com os olhos
E pensar que tu nem sentes
Desenhar todas as curvas
De que é feito o teu corpo
Penetrar-te nos teus sonhos
Com a ponta dos meus dedos, os dedos
Que vai ser de nós dois
Com as ancas me conduzes
Com os braços tu me apertas
Com os seios me seduzes
Como o mar e as descobertas, abertas
O que vai ser de nós dois
Que vai ser de nós dois
O que virá depois
Que vai ser de nós dois
Sexta-feira, 2 de Abril de 2010
Quanto tempo falta
Pra tudo voltar ao seu lugar
Simples de outra forma
É hora de parar de complicar
O imaginário de voltar atrás
Querer sorrir
D'ir em frente
E não poder
Porquê? Porquê?!
O tempo não passa
A vida é não poder desanimar
Histórias de desgraça
Nesse conto eu não vou querer entrar
O imaginário de voltar atrás
Querer sorrir
D'ir em frente
E não poder
Porquê? Porquê?!
Quanto mais eu grito
Menos ouvem não querem ouvir
Quando acredito
Não sinto vontade de chorar
Eu quero encontrar
Uma forma de olhar
Mas ninguém vê!
Porquê?!
O imaginário de voltar atrás
Querer sorrir
D'ir em frente
E não poder
Porquê? Porquê?!
Quanto mais eu grito
Menos ouvem não querem ouvir
Quando acredito
Não sinto vontade de chorar
Quanto mais eu sonho
Tiram-me a vontade de viver
Mas eu não me calo
Ninguém sabe o que fazer
Maltratado sem saber
Nunca quiseram saber de mim
Porquê?!
Porquê?!
Porquê?!...